Este casal feito em madeira, resina e metal representa o entrelaçar de duas almas no espaço-tempo. Eles não têm rostos definidos, pois carregam a ideia de que o amor transcende a identidade; são símbolos da unidade entre duas forças que se completam. Suas linhas retas e angulares, porém orgânicas, sugerem a dureza e a doçura coexistindo no ato de amar.

Como Nietzsche diria, este casal é uma expressão do eterno retorno, um ciclo que envolve a busca pelo outro e a aceitação das suas imperfeições. Eles são frágeis, mas firmes, uma lembrança de que o verdadeiro abraço é aquele que acolhe o caos e a ordem, a madeira e o metal, o espírito e a carne. Como diria o filósofo, “aquele que tem uma razão para viver pode suportar quase qualquer coisa.”

“O Abraço do Destino” não é apenas uma peça decorativa; é uma declaração sobre o significado de encontrar e sustentar o outro em um mundo fragmentado.